Está a decorrer nas Honduras uma tentativa de golpe de estado, por enquanto ainda vão levando a água ao seu moinho, mas parece que os militares estão a ser isolados no plano internacional, desde Banki mon, até Hillary Clinton e obviamente Chavez e os líderes da ALBA que reunidos em cimeira denunciaram o golpe.Para além do isolamento internacional parece que nas Honduras, apesar da imposição do estado de sítio, a população protesta e está convocada uma greve geral.Esta é uma prova de fogo para a ALBA, recentemente (à coisa de um ano) este pequeno país aderiu à organização, se o golpe for revertido será mais um bost às forças progressistas que têm ganho força na América Latina, se for bem sucedido é um balde de água fria e é a credibilidade de um projecto integrador que saí, não diria ferido de morte, mas muito fragilizado.Veremos se a a greve geral, a mobilização popular e apoio dos aliados conseguem repor a democracia, levantar a censura (que agora está imposta), libertar os presos feitos pelos militares e impor o regresso do Presidente legítimo.O Tirem as Mãos da Venezuela está a acompanhar a situação de perto e várias organizações de solidariedade já emitiram comunicados, recebi um com estes 5 pontos que me parecem fundamentais:- Respeito pela democracia hondurenha e pelo seu Chefe de Estado democraticamente eleito.- Respeito pela vida e liberdade do Presidente Manuel Zelaya, do seu governo e de todos os seus apoiantes.- Respeito à decisão soberana de realizar uma consulta popular sobre a realização de uma Assembleia Constituinte.- Os militares devem defender o seu povo e a sua democracia, e jamais a sua oligarquia!- Por uma América Latina livre de golpes imperialistas e de oligarcas!Duas notas finais: há uns anos acontecimentos destes eram encarados como inevitabilidades, felizmente hoje em dia há forças suficientes na América Latina para fazer respeitar a República (com R grande e como conceito civilizacional), é por estas e por outras que a Revolução Bolivariana é dos acontecimentos mais extraordinários e positivos da primeira década do século XXI. Também Portugal vive afogado por uma oligarquia semi-parasitária, mas a primeira vez que vi alguém falar disso em público foi o Fernando Rosas em Almada, é uma coisa que cá tb é capaz de cair q nem ginjas. Não somos América Latina, mas...
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