Em França têm surgido, nos últimos anos, as lutas populares que na Europa mais têem contribuido para abrandar a maré neo-liberal. Foi o Não à "Constituição" da UE, foi a luta anti CPE e agora as primeiras contestações de massas do reinado Sarkozy com Estudantes e Trabalhadores dos transportes na vanguarda do combate.
Abaixo publico o relato apressado de um estudante português que tem vivido esta recente onda de contestação...(peço desculpa pelos possíveis erros ortográficos mas escrevo rápido de um PC estrangeiro sem correcção automática)
Estas rápidas informações que se seguem são apenas um resumo dos últimos movimentos estudantis em França. Não têm valor nem base documentais, pois são apenas o retrato rápido (que o tempo não deu para mais) de um estudante do movimento contra as políticas de Sarkozy. Devido à força do média (televisões, rádios, jornais e revistas) franceses estarem na quase totalidade em colaboração com o governo de Sarkozy e tentarem dividir as opiniões públicas distorcendo o contexto da luta dos estudantes, sinto-me, como estudante, no dever de fazer chegar aos estudantes e jornalistas portugueses algumas informações mais específicas dos acontecimentos.
- Desde há duas semanas para cá que os estudantes franceses combatem a lei de autonomia das universidades, a chamada lei Pécresse. Este combate mais difícil que o esperado começou a ser impedido pelas forças da ordem nas quais se incluem a grande arma do governo de Sarkozy, os média. Com o bloqueamento da entrada de algumas universidade e ocupação de outras, os média tomaram mais uma vez uma posição de sensacionalismo e espectáculo, forçando a divisão dos estudantes entre 'bloqueurs' e 'anti-bloqueurs', que guerreiam agora entre si pelo bloqueamento ou não das universidades em vez de debaterem e reflectirem sobre o sentido da lei Pécresse. Ainda como reforço ao impedimento das ocupações e manifestaçoes dos estudantes, a televisão tanto pública como privada, entrevista e focaliza aspectos mediocremente interessantes sobre a lei Pécresse, como o caso do presidente da Universidade de Nanterre que chamou a polícia a vir desimpedir o bloco da entrada da universidade acusando os alunos de "minoria" que comete actos de 'terroristas' e 'khmers rouges'. A polícia veio para desimpedir o local onde estavam alguns dos ditos 'anti-bloqueurs' cantando o hino nacional de braço erguido e aplaudindo à pancadaria entre CRS e estudantes.
http://www.rue89.com/2007/11/13/nanterre-coups-de-matraque-sous-les-applaudissementshttp://es.youtube.com/watch?v=pSfzdW_9h2o
- Uma outra manifestaçao estava organizada para Sexta-feira dia 16 às 14:00 frente à Assembleia Nacional, mas devido à greve dos transportes públicos, a manisfestaçao ficou pelas 200 pessoas. Depois de impedido o acesso a várias ruas do Quartier Latin os manifestantes deslocaram-se para a Gare d'Austerlirz onde se encontrariam com os funcionários dos caminhos de ferro também estes em greve. A entrada da gare foi bloqueada pela polícia que rapidamente não permitiu a continuaçao da manifestação, decidindo os manifestantes por abandonar a possível deslocação até Bastille, isto porque a polícia era tanto ou mais numerosa que os manifestantes.
- Trinta e tal universidades estão bloqueadas e outras ocupadas há vários dias. No caso da Universidade Vincennes - St. Denis (Paris 8), ainda não falado por nenhuma média, a ocupação decorre pacificamente e conta já com o apoio dos trabalhadores da RATP e professores do liceu. Este triângulo solidário apareceu pela madrugada do dia 16 do mês corrente na sede da RATP onde os trabalhadores faziam greve. Mesmo com o frio da geada estudantes e professores não souberam deter-se e manisfestaram todas as energias para manter esta união entre de trabalhadores e estudantes. Os estudantes propuseram ainda comunicar aos vendedores do mercado de St. Denis a luta à qual se devem juntar e ainda se espera o apoio dos trabalhadores dos caminhos-de-ferro que parecem estar abertos a receber os estudantes nas próximas Assembleias Gerais.
- Enquanto as greves continuam e os média teimam em mostrar que o movimento popular que aparece é apenas uma greve de transportes incómoda e que pode durar como em 1995, o presidente da república Sarkozy tenta o populismo para atenuar os descontentes. É caso de uma das suas visitas aos marinheiros pescadores da Bretanha que também estavam em greve onde acaba por ameaçar um cidadão após este o ter ofendido e referido o aumento de 140% no seu salário, ou ainda a sua homenagem a Albert Camus cinquenta anos após este ter ganho o prémio Nobel da Literatura. Pelos seus passeios e visitas o presidente Sarkozy continua a dizer que vai aplicar as reformas previstas e que não tenciona ceder.
- O movimento estudantil, considerado minoritário, reage a todas estas provocações reunindo dia e noite, saindo à rua, gritando e impedindo a circulação das vias férreas. Vivendo nas universidades ocupadas alguns estudantes discutem o caminho a dar ao movimento, pois querem mandar abaixo a reforma de Valérie Pécresse e sentem-se abandonados pelo seu máximo representante sindical, UNEF, que tenta discutir com o governo as possíveis alterações da lei de autonomia das universidades. O movimento rejeita e critica na sua maioria a falta de rebeldia e monoformização dos sindicatos instituídos como ainda apresenta uma forte descrença partidária. Para alguns estudantes "a lei Pécresse é apenas um pretexto" porque o que motiva a revolta em geral é o "anti-sarkozismo" já existente mesmo antes da eleição do "presidente". Sexta-feira dia 16 várias universidades foram evacuadas pela polícia e outras encerradas por ordem da reitoria de várias universidades.
- No próximo ano contar-se-ão quarenta anos após as revoltas de 68. Para muitos estudantes militando contra a lei Pécresse essa é uma referência farta motivo pelo qual não querem incluir nas discussões surgidas em várias reuniões, contrariamente a alguns professores que evocam a revolta do Maio 68 como uma luta inacabada. Algumas das comparações com os eventos dos anos 60 surgidas em 2005 após as contínuas greves estudantis no combate ao CPE (Contracto Primeiro Emprego) estarão possivelmente a realizar-se focando assim o facto de em 1967 terem havido vários movimentos de contestação que só viriam a culminar seriamente em 68 e agora um ano e meio depois dos meses atribulados de Abril e Maio de 2005, a revolta, ainda agora começada, passa da palavra à acção e parece querer prolongar-se.
- Entre os estudantes em luta estão vários estudantes estrangeiros de outros países da União Europeia. Casos de Itália, Alemanha e Portugal. A livre circulação na UE permitiu fazer da Europa um local de debate aberto e já por algumas vezes, desde que as greves começaram, embora de forma fugaz, foram evocados e postos em causa o sistema LMD também conhecido como Processo de Bolonha, e a autonomia das universidades. Mais difícil até agora de debater é a influência do sistema néo-liberal, da comunicação social, Bruxelas e todo o rumo que a União Europeia tende a tomar. Se a luta é contra Sarkozy na generalidade dos estudantes franceses, do lado dos estudantes estrangeiros parece estar inclinada para a reformulação de uma nova Europa anti-capitalista. As alternativas e propostas parecem escassas e por enquanto mantém-se em torno da lei da ministra Pécresse.
Visto que esta luta tem uma visão ampla e não só estudantil, não só francesa, italiana, grega, portuguesa ou alemã, e as greves dos desfavorecidos começam a ser frequentes por todos os cantos da Europa, é importante uma união contra estas políticas aculturadas que vão aparecendo e metendo todos os países no mesmo saco económico, reduzindo os cidadãos a clientes. Não esquecendo ainda a visão da política externa e colaboração com o governo dos EUA, o Iraque, o Afeganistão, a sociedade espectacular dos média (já há tanto anunciada por Guy Debord), etc... Além disso note-se também, que uma grande parte do proletariado europeu constituída por imigrantes estrangeiros, não se manifesta atiçadamente gerindo-se pela lei da boca fechada. O medo incutido por um pensamento do tipo "não estás no teu país; aqui damos-te trabalho; se não gostas volta para de onde vieste" leva os emigrantes a trabalharem mesmo com dificuldades aceitando todas as condições. A isto chamo eu "colonização interna", onde para capricho do europeu, se exploram as condições precárias de outros povos pela mão-de-obra, aumentando assim na Europa, por interesse dum regime vigente, um proletariado mudo que não pode revoltar-se pelo simples facto de ser estrangeiro. É pois, esta coluna aberta, um convite e apelo aos estudantes e jornalistas portugueses, a ajudarem a divulgar o que realmente se passa em França neste preciso momento, mesmo que pareça pequeno em comparação aos combates da América do Sul ou África. Por algum ponto as coisas têm de mudar. Em Portugal temos propinas que aumentam todos os anos porque não lutámos a tempo. O salário mínimo é vergonhoso. Baixo poder de compra. Agora o espírito mole e praxista reina nas associações académicas. O ensino é pobre e em função dos interesses das empresas que os "patrocinam". Mas isso é reversível. Em França, por enquanto, os estudantes ocupam as universidades, só têm o apoio dos trabalhadores dos transportes públicos e professores, mas tudo parece poder alastrar-se aos bairros sociais, nascendo assim um verdadeiro bloco popular. Se as fronteiras estão abertas entres os países europeus não será assim tão difícil unir forças internacionais.
Estudante de Teatro na Univesidade de Paris 8
Estas rápidas informações que se seguem são apenas um resumo dos últimos movimentos estudantis em França. Não têm valor nem base documentais, pois são apenas o retrato rápido (que o tempo não deu para mais) de um estudante do movimento contra as políticas de Sarkozy. Devido à força do média (televisões, rádios, jornais e revistas) franceses estarem na quase totalidade em colaboração com o governo de Sarkozy e tentarem dividir as opiniões públicas distorcendo o contexto da luta dos estudantes, sinto-me, como estudante, no dever de fazer chegar aos estudantes e jornalistas portugueses algumas informações mais específicas dos acontecimentos.
- Desde há duas semanas para cá que os estudantes franceses combatem a lei de autonomia das universidades, a chamada lei Pécresse. Este combate mais difícil que o esperado começou a ser impedido pelas forças da ordem nas quais se incluem a grande arma do governo de Sarkozy, os média. Com o bloqueamento da entrada de algumas universidade e ocupação de outras, os média tomaram mais uma vez uma posição de sensacionalismo e espectáculo, forçando a divisão dos estudantes entre 'bloqueurs' e 'anti-bloqueurs', que guerreiam agora entre si pelo bloqueamento ou não das universidades em vez de debaterem e reflectirem sobre o sentido da lei Pécresse. Ainda como reforço ao impedimento das ocupações e manifestaçoes dos estudantes, a televisão tanto pública como privada, entrevista e focaliza aspectos mediocremente interessantes sobre a lei Pécresse, como o caso do presidente da Universidade de Nanterre que chamou a polícia a vir desimpedir o bloco da entrada da universidade acusando os alunos de "minoria" que comete actos de 'terroristas' e 'khmers rouges'. A polícia veio para desimpedir o local onde estavam alguns dos ditos 'anti-bloqueurs' cantando o hino nacional de braço erguido e aplaudindo à pancadaria entre CRS e estudantes.
http://www.rue89.com/2007/11/13/nanterre-coups-de-matraque-sous-les-applaudissementshttp://es.youtube.com/watch?v=pSfzdW_9h2o
- Uma outra manifestaçao estava organizada para Sexta-feira dia 16 às 14:00 frente à Assembleia Nacional, mas devido à greve dos transportes públicos, a manisfestaçao ficou pelas 200 pessoas. Depois de impedido o acesso a várias ruas do Quartier Latin os manifestantes deslocaram-se para a Gare d'Austerlirz onde se encontrariam com os funcionários dos caminhos de ferro também estes em greve. A entrada da gare foi bloqueada pela polícia que rapidamente não permitiu a continuaçao da manifestação, decidindo os manifestantes por abandonar a possível deslocação até Bastille, isto porque a polícia era tanto ou mais numerosa que os manifestantes.
- Trinta e tal universidades estão bloqueadas e outras ocupadas há vários dias. No caso da Universidade Vincennes - St. Denis (Paris 8), ainda não falado por nenhuma média, a ocupação decorre pacificamente e conta já com o apoio dos trabalhadores da RATP e professores do liceu. Este triângulo solidário apareceu pela madrugada do dia 16 do mês corrente na sede da RATP onde os trabalhadores faziam greve. Mesmo com o frio da geada estudantes e professores não souberam deter-se e manisfestaram todas as energias para manter esta união entre de trabalhadores e estudantes. Os estudantes propuseram ainda comunicar aos vendedores do mercado de St. Denis a luta à qual se devem juntar e ainda se espera o apoio dos trabalhadores dos caminhos-de-ferro que parecem estar abertos a receber os estudantes nas próximas Assembleias Gerais.
- Enquanto as greves continuam e os média teimam em mostrar que o movimento popular que aparece é apenas uma greve de transportes incómoda e que pode durar como em 1995, o presidente da república Sarkozy tenta o populismo para atenuar os descontentes. É caso de uma das suas visitas aos marinheiros pescadores da Bretanha que também estavam em greve onde acaba por ameaçar um cidadão após este o ter ofendido e referido o aumento de 140% no seu salário, ou ainda a sua homenagem a Albert Camus cinquenta anos após este ter ganho o prémio Nobel da Literatura. Pelos seus passeios e visitas o presidente Sarkozy continua a dizer que vai aplicar as reformas previstas e que não tenciona ceder.
- O movimento estudantil, considerado minoritário, reage a todas estas provocações reunindo dia e noite, saindo à rua, gritando e impedindo a circulação das vias férreas. Vivendo nas universidades ocupadas alguns estudantes discutem o caminho a dar ao movimento, pois querem mandar abaixo a reforma de Valérie Pécresse e sentem-se abandonados pelo seu máximo representante sindical, UNEF, que tenta discutir com o governo as possíveis alterações da lei de autonomia das universidades. O movimento rejeita e critica na sua maioria a falta de rebeldia e monoformização dos sindicatos instituídos como ainda apresenta uma forte descrença partidária. Para alguns estudantes "a lei Pécresse é apenas um pretexto" porque o que motiva a revolta em geral é o "anti-sarkozismo" já existente mesmo antes da eleição do "presidente". Sexta-feira dia 16 várias universidades foram evacuadas pela polícia e outras encerradas por ordem da reitoria de várias universidades.
- No próximo ano contar-se-ão quarenta anos após as revoltas de 68. Para muitos estudantes militando contra a lei Pécresse essa é uma referência farta motivo pelo qual não querem incluir nas discussões surgidas em várias reuniões, contrariamente a alguns professores que evocam a revolta do Maio 68 como uma luta inacabada. Algumas das comparações com os eventos dos anos 60 surgidas em 2005 após as contínuas greves estudantis no combate ao CPE (Contracto Primeiro Emprego) estarão possivelmente a realizar-se focando assim o facto de em 1967 terem havido vários movimentos de contestação que só viriam a culminar seriamente em 68 e agora um ano e meio depois dos meses atribulados de Abril e Maio de 2005, a revolta, ainda agora começada, passa da palavra à acção e parece querer prolongar-se.
- Entre os estudantes em luta estão vários estudantes estrangeiros de outros países da União Europeia. Casos de Itália, Alemanha e Portugal. A livre circulação na UE permitiu fazer da Europa um local de debate aberto e já por algumas vezes, desde que as greves começaram, embora de forma fugaz, foram evocados e postos em causa o sistema LMD também conhecido como Processo de Bolonha, e a autonomia das universidades. Mais difícil até agora de debater é a influência do sistema néo-liberal, da comunicação social, Bruxelas e todo o rumo que a União Europeia tende a tomar. Se a luta é contra Sarkozy na generalidade dos estudantes franceses, do lado dos estudantes estrangeiros parece estar inclinada para a reformulação de uma nova Europa anti-capitalista. As alternativas e propostas parecem escassas e por enquanto mantém-se em torno da lei da ministra Pécresse.
Visto que esta luta tem uma visão ampla e não só estudantil, não só francesa, italiana, grega, portuguesa ou alemã, e as greves dos desfavorecidos começam a ser frequentes por todos os cantos da Europa, é importante uma união contra estas políticas aculturadas que vão aparecendo e metendo todos os países no mesmo saco económico, reduzindo os cidadãos a clientes. Não esquecendo ainda a visão da política externa e colaboração com o governo dos EUA, o Iraque, o Afeganistão, a sociedade espectacular dos média (já há tanto anunciada por Guy Debord), etc... Além disso note-se também, que uma grande parte do proletariado europeu constituída por imigrantes estrangeiros, não se manifesta atiçadamente gerindo-se pela lei da boca fechada. O medo incutido por um pensamento do tipo "não estás no teu país; aqui damos-te trabalho; se não gostas volta para de onde vieste" leva os emigrantes a trabalharem mesmo com dificuldades aceitando todas as condições. A isto chamo eu "colonização interna", onde para capricho do europeu, se exploram as condições precárias de outros povos pela mão-de-obra, aumentando assim na Europa, por interesse dum regime vigente, um proletariado mudo que não pode revoltar-se pelo simples facto de ser estrangeiro. É pois, esta coluna aberta, um convite e apelo aos estudantes e jornalistas portugueses, a ajudarem a divulgar o que realmente se passa em França neste preciso momento, mesmo que pareça pequeno em comparação aos combates da América do Sul ou África. Por algum ponto as coisas têm de mudar. Em Portugal temos propinas que aumentam todos os anos porque não lutámos a tempo. O salário mínimo é vergonhoso. Baixo poder de compra. Agora o espírito mole e praxista reina nas associações académicas. O ensino é pobre e em função dos interesses das empresas que os "patrocinam". Mas isso é reversível. Em França, por enquanto, os estudantes ocupam as universidades, só têm o apoio dos trabalhadores dos transportes públicos e professores, mas tudo parece poder alastrar-se aos bairros sociais, nascendo assim um verdadeiro bloco popular. Se as fronteiras estão abertas entres os países europeus não será assim tão difícil unir forças internacionais.
Estudante de Teatro na Univesidade de Paris 8
2 comentários:
Uhm...
que os media são sensacionalistas e só mostram atitudes extremistas sem o mínimo de representatividade, estamos de acordo. Que os media mostram as manifestações e greves sem nunca tocar nas razões que levam os trabalhadores e os estudantes a lutar, como se isso fosse secundário comparado com o "espectáculo", também concordaremos.
Não posso deixar de notar que o longuíssimo texto fez exactamente o mesmo... Falou da luta.. mas qual luta? Que razões, que queixas estão por detrás? Basta ser "luta" para a apoiarmos? Menciona apenas o neo-liberalismo.. mas isso é exactamente o que a imprensa faz! Mete tudo no saco da alter-mundialização, que não interessa, e pronto está despachado.
abraço
parabéns pelo blog!!!
o post/relato já conhecia. . . infelizmente também em portugal a privatização do ensino superior está em grande marcha, e a contestação está dificl de sair à rua. . .
Enviar um comentário